[HYPEBEAST] 2017 HB100: Oh Hyuk

Esta entrevista de Dezembro de 2017 pertence a HYPEBEAT. Sendo assim com todos pa créditos dados a eles.

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HB100: Os inovadores de todos os domínios da criatividade em destaque

Entrevistas 

OH HYUK 

Músico

Dasom Han

Você teve um ano extremamente bem sucedido, especialmente com o seu álbum 23. Qual foi a melhor coisa que você fez este ano e algo que você deve fazer antes que o ano termine? 

A melhor coisa que fiz foi lançar um álbum; Já fiz tudo que planejei. 2017 foi mais um ano de preparação para 2018. Eu me daria cerca de 80 pontos.

Este é o seu terceiro ano com a banda Hyukoh. Como você diferencia a música de Hyukoh com a de Oh Hyuk? 

Existem muitas abordagens semelhantes, mas elas têm direção e saída diferentes. Eu tento manter uma certa cor com Hyukoh. Com Oh Hyuk, pode ser qualquer coisa, desde música casual até algo experimental. Acredito que Hyukoh deve ter um estilo distinto, então faço minha própria música como mais um canal de lançamento. Eu gosto de música techno, então às vezes faço techno em casa quando estou sozinho, mas ainda não é bom o suficiente para revelar ao público.

Como artista, contra quais padrões você se mantém? 

Eu não acho que nenhum artista poderia estar satisfeito. Contanto que você tenha sede de algo novo, você encontrará desafios algum dia. O importante é o equilíbrio. Você tem que encontrar felicidade e prazer no processo.

A sociedade coreana exige que você estabeleça metas na vida, seja para o trabalho ou para a família. Quais são seus pensamentos sobre ser imposto ou empurrado para um determinado padrão? Você é do tipo que define metas claras para si mesmo? 

Não é questão de impor. Os indivíduos devem fazer suas próprias escolhas. Se você sentir entusiasmo por estabelecer metas claras para si mesmo ou competir com os outros, poderá viver dessa maneira. Mas há outra maneira se você se sentir muito sobrecarregado pela pressão. Você pode apenas andar devagar, não há resposta. O que importa é a sua felicidade.

Qual é a maior força da nossa geração? Quando é o seu período favorito no tempo? 

Eu gosto mais dos anos 70 e 80. Tudo dos anos 70, especialmente, tem essa honestidade e calor para eles. Por exemplo, para música, eles não parecem ter sido escritos intencionalmente para se tornarem “hits viciantes”. Eu nos descreveria como a geração do YouTube, que pode compartilhar várias coisas sem limites.

Quais músicas você ama agora? 

“Little Person” de Jon Brion, “Love” de John Lennon e “If” de Bread.

Você se tornou um ícone da moda global. Qual é a sua impressão disso? 

Estou mais interessado em moda do que a moda está interessada em mim. Recentemente, entrei em contato com Shin Murayama, que colaborou com artistas como Stussy e Takahiromiyashita, o solista. Eu queria fazer máscaras faciais com ele e ele obedeceu. Eu costumava usar muitos chapéus Polo, então fizemos uma máscara com um boné Polo vintage.

Quais marcas você nunca pode ficar sem? 

Sacai, Martine Rose, Kiko Kostadinov.

Como foi sua experiência com a Semana de Moda de Nova York? 

Eu conheci Raf Simons nos bastidores. Eu não podia dizer muito a ele porque estava nervoso. Eu apenas disse a ele que o show era ótimo e que eu queria vê-lo novamente. Eu gostaria que Raf Simons gostasse da nossa banda algum dia.

Você trabalhava em uma loja Vans, agora é modelo para NikeLab e Converse. Tudo isso aconteceu em um período muito curto de tempo. Como tem sido isso?

Trabalhar em uma loja de varejo foi um trampolim muito bom para aprender a trabalhar na sociedade. Eu era o mais novo na Vans e muitas vezes tive problemas com meus superiores porque eu não sabia, mas aprendi com essas experiências.

O que a juventude significa para você? 

A juventude é bilateral. Um lado brilha como Ryan McGinley, com infinitas possibilidades. O outro lado está cheio de insegurança e inquietação porque você sabe que sua juventude terminará algum dia. Eu acho que para onde você está indo depende se você está ou não ciente do fim de sua juventude.