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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Marie Claire Korea | O estilo musical imprevisível do bongjeingan.

Esta entrevista é de propriedade de Marie Claire Korea, feita em Março de 2025 por Hwang Junho, nós apenas traduzimos, sendo assim com todos os créditos dados aqui.

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A banda Bongjeingan dá ainda mais força à frase que descreve a cena musical atual: “O boom das bandas chegou”.

DOOROODOOROO ARTIST COMPANY

A música da banda Bongjeingan é imprevisível. Em faixas como “박쥐” ("Morcego"), eles correm com tudo o que têm, enquanto em músicas como “BABY” olham o mundo com a pureza de uma criança. Seguindo sempre o que é divertido no processo de criação, Bongjeingan nunca se prende a uma só forma, e traz à tona a verdadeira liberdade que existe na essência da música feita por bandas. Antes de seu primeiro show solo, conversamos com Ji Yunhae, Lim Hyeonje e Jeon Iljun sobre o som único do Bongjeingan.

Prazer em falar com vocês. Se pudessem descrever a banda com uma palavra ou frase, como vocês definiriam o Bongjeingan?

Yunhae: Uma banda que faz músicas que dá gosto de ouvir.
Hyeonje: Um bando que não consegue ficar parado?
Iljun: Um time que não faz o menor sentido. (risos)

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No dia 23 de março acontece o primeiro show solo do Bongjeingan, Bongjeingan: A Máquina de Costura da Fúria (Sewing Machine of Wrath). Como vocês estão se sentindo com essa estreia?

Yunhae: Nunca imaginei que os ingressos fossem esgotar tão rápido. Tô vivendo dias cheios de expectativa e empolgação.
Iljun: É o nosso primeiro show solo como Bongjeingan, então tô bem nervoso.

Teve alguma parte específica do show que vocês mais se dedicaram a preparar?

Hyunje: A gente deu bastante atenção ao ritmo geral do show, sabe? À dinâmica, aos altos e baixos. Nunca mostramos esse tipo de estrutura antes, então acho que o público vai curtir isso como um ponto novo pra apreciar.

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O visual marcante é uma das peças-chave da identidade do Bongjeingan. A maquiagem ousada de vocês lembra até a banda de rock americana KISS. Já estamos curiosos pra saber qual vai ser o visual da vez.

Yunhae: Se quiser saber como a gente vai aparecer no palco... é só colar no nosso show.
Iljun: Visual marcante, né... Bom, pra começar, engordei um pouco desde a última vez. (risos)

Quando os membros de Parasol, Sultan of the Disco, Hyukoh e Jang Kiha and the Faces decidiram montar uma banda juntos, o que esse novo começo significou pra vocês?

Yunhae: Foi como ver um novo galho crescendo numa árvore, sabe? Parecia que mais um ramo tava se estendendo de dentro da gente. Foi como dar um passo além da música que a gente já fazia antes.

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Que tipo de música o Bongjeingan busca fazer?

Yunhae: Acho que é difícil comparar a música do Bongjeingan com as bandas que fizemos antes ou colocar a gente dentro de um gênero só. Naquela época, cada um de nós corria atrás do que achava divertido, e hoje ainda é assim.

Se eu tivesse que definir o álbum 12 Languages em uma frase, diria que é uma montanha-russa imprevisível. Os arranjos surpreendem, e músicas com climas totalmente diferentes, como a etérea “Good Night” e a explosiva “Guitar Hero: Dreams Come True”, aparecem uma depois da outra. No processo de produção do álbum, o que foi mais importante pra vocês?

Hyunjae: A gente focou totalmente em encontrar um som que só o Bongjeingan conseguiria criar. E tentamos ao máximo capturar a diversão que sentimos durante o processo de criação.

Yunhae: A gente não pensou tanto no álbum como um todo, e sim em cada música, uma por uma. Depois, quando juntamos tudo, o desafio foi fazer com que soassem coesas e contassem uma história de um jeito bem amarrado.

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Os gostos musicais de vocês, que vieram de outras bandas, são parecidos?

Hyunjae: Tem aquele ditado, né? “Pessoas parecidas se juntam.” Então, sim, temos gostos em comum, mas também discordamos bastante. E isso é o que torna tudo mais divertido.

Iljun: Quando montamos a banda, nossos gostos eram bem diferentes de agora. Hoje em dia, prefiro músicas mais calmas e introspectivas. Mas no começo parecia até uma disputa pra ver quem curtia som mais barulhento. (risos)

E o que vocês têm escutado ultimamente?

Yunhae: Tenho ouvido Bach de vez em quando, por indicação do Hyunjae.

Hyunjae: Eu tenho curtido os álbuns mais antigos do Pink Floyd.

Iljun: Tenho escutado as nossas músicas mesmo. Preciso ouvir como cada um tocou pra entender melhor os detalhes.

O primeiro álbum completo de vocês, 12 Languages, foi indicado ao prêmio de Melhor Álbum de Rock no Korean Music Awards 2024, e o single “Know You Did” entrou como finalista de Melhor Canção de Rock em 2025.

Iljun: Só de estar entre os indicados já é algo pelo qual somos muito gratos. Mas sendo bem honesto... queria ganhar, sim.

Hyunjae: Imagina só a gente levando o prêmio na terceira indicação. Ia ser bonito demais. (risos)

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Nos anos 90 e começo dos 2000, bandas como Deli Spice e Onnine Ibalgwan ajudaram a popularizar o som das bandas. Agora, esse estilo parece estar voltando com força. Como vocês, que estão no palco, sentem essa mudança na prática?

Iljun: Como tudo hoje em dia muda muito rápido, acho que esse interesse maior por bandas também pode passar logo... Mas seria ótimo se durasse bastante.

Yunhae: Muita gente anda dizendo que “o boom das bandas chegou”, então dá pra sentir, sim, uma certa mudança no ar. Mas, pra ser sincero, ainda acho que não dá pra chamar de um verdadeiro boom.

Uma pergunta que muitos fãs provavelmente querem saber: já tem planos pro segundo álbum?

Hyunjae: Assim que vocês esquecerem da gente, a gente volta com algo divertido. Fiquem ligados. (risos)

E pra encerrar: mesmo vivendo uma nova fase com o Bongjeingan, a música ainda faz o coração de vocês bater como quando começaram?

Yunhae: Acho que sim… Sempre que ouço uma música boa, meu coração ainda dispara.

Hyunjae: Pra mim, tá até mais divertido do que antes.

Iljun: Sendo bem sincero… às vezes fico de saco cheio de música. Mas, quando tô no palco tocando, é sempre incrível.

Fake Magazine | Bongjeingan

   Esta entrevista é de propriedade de Fake Magazine, feita em Abril de 2025, nós apenas traduzimos, sendo assim com todos os créditos dados aqui.

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BONGJEINGAN (봉제인간)

Como o próprio nome já entrega, o Bongjeingan cria músicas como se fossem feitas de vários retalhos costurados à mão, ponto por ponto. No primeiro álbum completo, 12 Languages, eles juntaram cenas e palavras do jeitinho deles, deixando uma marca única. E, em março passado, escancararam de vez a porta pro mundo deles com o primeiro show solo: Bongjeingan: A Máquina de Costura da Fúria (Sewing Machine of Wrath). O que rolou no palco foi um caos calculado nos mínimos detalhes — uma colisão verdadeira entre três pessoas que se entregaram por inteiro. Era a cara do Bongjeingan: momentos intensos como um clarão e emoções que continuam ecoando, tudo costurado junto feito um só corpo.

Essa entrevista aconteceu logo depois do show, quando o calor e a emoção ainda estavam no ar. A ideia era entender como esse som nasceu, quais cenas e sentimentos trouxeram o Bongjeingan até aqui. E, mais do que explicações longas, o que veio foi uma conversa com fala mansa, mas firme — uma narrativa tão honesta e direta quanto a música deles. Agora, fora dos palcos, a gente conhece outro lado do Bongjeingan. Bora conferir as histórias que eles ainda estão costurando.

ⓒbongjeingan


P. Comecem se apresentando rapidinho, e falem um pouco sobre a banda Bongjeingan.

Y. Oi! Eu sou a Ji Yunhae (Y), do Bongjeingan. Prazer!

H. Eu sou o Hyunjae (H), do Bongjeingan — faço tudo do meu jeito.

J. E eu sou o Iljun (J), tô aqui pra fazer as coisas ficarem mais divertidas no Bongjeingan.

P. Todos vocês já tinham carreiras bem marcantes antes da banda. Desde a estreia, chamaram muita atenção na cena indie de Hongdae. Como foi que decidiram formar o Bongjeingan? Teve alguma história marcante nesse começo?

R. A gente não começou com aquela coisa de “vamos montar uma banda, planejar os projetos, organizar tudo bonitinho”. Foi mais no improviso mesmo. Começamos a tocar juntos e, do nada, surgiram umas músicas que pareciam... bem, músicas mesmo. Aí veio o “e se a gente fizesse um show?”.

Na época, tinha toda aquela tensão da pandemia — a frustração, a raiva acumulada — e a gente acabou jogando tudo isso nas jam sessions. Foi aí que o negócio ficou divertido pra valer (risos). Foi bem natural, sabe? A banda nasceu nesse embalo.

Olhando agora, parece que cada pedacinho desse começo foi um momento bonito demais.

ⓒbongjeingan


P. As experiências passadas de vocês com certeza influenciaram no som e no jeito de trabalhar no Bongjeingan. Teve algum momento em que essas bagagens se chocaram ou se fundiram de um jeito novo?

H. Pra ser sincero, mais do que o que cada um já fez antes, o que mais me pegou foi o carisma das pessoas em si. Acho que é isso que mais impacta no som novo que a gente cria.

J. É... tocar com gente nova já é, por si só, criar um som novo. Não tem muito mistério.

P. O nome “Bongjeingan” é bem único. Passa uma imagem bem visual e conceitual também. Tem algum motivo especial por trás da escolha desse nome?

R. Como o foco era muito mais na música, o nome da banda acabou sendo algo que a gente foi empurrando com a barriga. Mas aí veio o primeiro show e a gente precisou decidir correndo.

Pensamos em algo que representasse nosso som, que é meio barulhento, agressivo... e aí surgiu “Bongjeingan” (algo como “humano costurado”). Queríamos um som bruto, mas ao mesmo tempo a gente parecia feito de algodão por dentro (risos).

Foi meio no susto que o nome saiu, mas hoje ele tem significados diferentes pra cada um de nós.

P. A música do Bongjeingan não parece se prender a nenhum gênero específico. É super crua, emocional, como se fosse direto do coração. Dá pra sentir uma linha de sentimento contínua, ou até uma filosofia por trás. Se tivessem que definir o som de vocês com uma palavra, qual seria?

Y. San-nakji.
(N.T.: um polvo cru coreano que ainda se mexe no prato, representando algo vivo, pulsante)

H. Diversão.

J. Coisa boa.

R. Acho que o que une tudo é essa vibe de querer fazer música com emoção viva, meio impulsiva, mas também divertida e boa de verdade (risos).

[LIVE] 봉제인간 (bongjeingan) com máscara da ira/ ⓒYouTube

P. Recentemente vocês fizeram o show solo ≪Bongjeingan: A Máquina de Costura da Fúria≫ e finalmente puderam encontrar os fãs cara a cara. Qual foi o sentimento de fazer esse show? O que significou pra vocês?

Y. Foi uma felicidade imensa. Sou muito grata a todo mundo que esteve naquele espaço com a gente.

H. Tenho um carinho enorme por todos os membros da banda que se dedicaram tanto, e pela equipe da nossa empresa que ajudou a construir o show como se fosse um só corpo com a gente. Mas, acima de tudo, ver o público indo embora com um sorriso no rosto... isso me deixou com vontade de subir logo no palco de novo e continuar criando música.

J. Teve muita gente envolvida — além da gente, claro — que se esforçou pra fazer esse show acontecer de um jeito incrível. Por isso, dá uma dorzinha no coração pensar que só rolou uma vez. Mas acho que essa energia que ficou vai se transformar em coisa boa nos próximos projetos.

P. Já vi um show de vocês num festival, e a maquiagem me chamou muita atenção. Sempre que vocês se apresentam, rola esse visual bem marcante. Conta pra gente de onde veio essa ideia e como ela se desenvolveu.

Y. Foi ideia do Oh Hyuk, acredita? Ele sugeriu a maquiagem a primeira vez, e depois disso virou quase uma tradiçãozinha, a gente faz de vez em quando como se fosse um evento especial. Valeu, Hyuk~ (risos)

H. Aproveito pra agradecer publicamente o diretor Oh Seongseok, que é quem sempre cuida da nossa maquiagem com tanto capricho.

J. O diretor Oh Seongseok meio que faz o que ele quer nas nossas caras, viu? (risos) Se ele acha que vai ficar legal ou divertido, ele simplesmente vai lá e faz.

ⓒbongjeingan

P. A música do Bongjeingan passa uma sensação de emoção que explode do nada, como se fosse algo impulsivo. Quais são os momentos que mais inspiram vocês na hora de criar? Tem alguma forma especial com que vocês costumam se inspirar?

Y. Eu me inspiro muito nos momentos em que estamos tocando. Por exemplo, a música “Diz que sim” surgiu quando a gente tava gravando um conteúdo em vídeo, e o Hyunje começou a tocar um riff de guitarra enquanto esperávamos. Achei muito bom, gravei no gravador de voz e depois desenvolvi a música a partir daquilo.

H. Acho que tiro várias ideias das conversas que tenho com os membros sobre trabalho ou sobre música mesmo.

J. Acho que é meio como tentar reviver momentos bons. Eu me pego querendo transformar esses sentimentos em música.

P. Dá pra notar que vocês não se prendem a gêneros na hora de criar — parece que estão sempre testando coisas novas. Como funciona o processo de criação? Vocês dividem funções ou seguem um esquema diferente?

Y. A gente meio que faz o que dá pra fazer (risos). Mas pensando bem, fui eu quem escreveu todas as letras até agora. Talvez um dia os outros também se arrisquem nisso.

H. Cada um contribui com o instrumento que toca, e quem tiver uma ideia a mais, desenvolve um pouco e depois todo mundo pensa junto.

J. Eu sempre faço o que estiver ao meu alcance. É simples assim.

봉제인간 (bongjeingan) – “GOOD” (Videoclipe) / ⓒYouTube

[LIVE] 봉제인간 (bongjeingan) no Asian Pop Festival 2024 / ⓒYouTube

P. Dá pra ver que até os pôsteres dos shows, capas de álbuns e outros materiais visuais têm uma pegada bem única, com uma filosofia e estética próprias do Bongjeingan. Vocês prestam atenção em algo específico na hora de criar essas coisas?

H. A gente lida com isso do mesmo jeito que encara a música. Procuramos imagens que sejam divertidas ou legais no momento, sem ficar presos a um formato.

J. Geralmente surgem em conversas. Se alguém tem uma ideia do nada e achamos que pode ficar interessante, a gente vai lá e faz.

P. Dá pra perceber que quem curte Bongjeingan é super fã das apresentações ao vivo. Talvez porque a energia de vocês fique ainda mais intensa ali. Teve alguma reação ou feedback de show que marcou vocês?

Y. No último show, a reação do público a uma música nova que a gente tocou pela primeira vez foi muito melhor do que esperávamos.

H. Teve um cara que gritava "Yes" toda vez que uma música terminava. Achei isso muito memorável.

J. Eu estava tão concentrado e no meio da correria que nem consegui reparar nas reações.

ⓒbongjeingan


P. Como vocês gostariam de ser lembrados pelas pessoas que ouvem a música do Bongjeingan? Existe alguma mensagem ou filosofia que o grupo gostaria de transmitir através do trabalho de vocês?

Y. A gente quer ser lembrado de qualquer jeito que faça sentido pra quem ouve. Seja como for que as pessoas nos vejam, tá ótimo.

H. Seria legal se lembrassem da gente como aquele pessoal que fazia tudo o que tinha vontade.

J. Gente que vive fazendo coisas divertidas. E tomara que todo mundo viva a vida se divertindo também.

P. A música do Bongjeingan parece seguir um caminho bem diferente do que costuma rolar na cena. Onde vocês acham que estão posicionados na música coreana atual? E pra onde querem ir daqui pra frente?

Y. Acho que... por volta de Seodaemun-gu? (risos)

H. A gente vai na direção que parece certa pra nós.

J. Em vez de pensar em "onde", eu só acho que estamos em algum lugar. Mesmo que a gente vire pra trás ou siga por um caminho alternativo, ainda vai ser o nosso caminho.

봉제인간 bongjeingan – “너의 뒤 (Know You Did)” (Visualizer) / ⓒYouTube

P. Hoje em dia, muitas bandas e artistas expandem sua identidade além dos palcos — com conteúdos em vídeo, artes visuais, colaborações etc. O Bongjeingan também tem algo assim em mente ou gostaria de explorar algum tipo de conteúdo diferente?

R. A música continua sendo o centro de tudo pra gente, mas estamos abertos a novas formas de experimentar, tipo um livro infantil com trilha sonora. A ideia é mostrar outros lados nossos através de conteúdos além da música também.

P. Vocês reinterpretaram o termo FAKE como algo que pode expressar de forma ainda mais interessante um estado de realização ou conquista. O que significa FAKE para o Bongjeingan?

R. Se for feito com sinceridade, até o que é falso pode virar verdade.

Glow Up Magazine | Entrevista com Bongjeingan: Será que eles vão tocar música nova no show solo?

 Esta entrevista é de propriedade de Glow Up Magazine, feita em Março de 2025 por Song Minseok, nós apenas traduzimos, sendo assim com todos os créditos dados aqui.

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Dia 24 de março marca o primeiro show solo da banda Bongjeingan


Q1. Pode apresentar brevemente a banda?
– Hyunjae: Nós somos o Bongjeingan.

Q2. Hyunjae (do Hyukoh), Yunhae (do Sultan of the Disco) e Iljun (do Jang Kiha and the Faces). Três nomes representando a cena de bandas coreana se reuniram. Desde o início já pensavam em atuar oficialmente como uma banda?
– Yunhae: Não foi exatamente um “Vamos formar uma banda! Vamos começar oficialmente! Nosso objetivo é esse!”. Foi algo que aconteceu naturalmente.
– Hyunjae: Acho que, no fundo, a gente queria mesmo.
– Iljun: Sim.

Q3. Músicos de bandas que atuam em vários grupos às vezes são chamados de “personagens alternativos” (bu-kae). Não é difícil conciliar o personagem principal, o alternativo e todas essas atividades?
– Yunhae: Pra mim, todos são meu personagem principal. Cansa, mas é divertido.
– Hyunjae: Às vezes pesa, mas é isso que me faz crescer.
– Iljun: Meu personagem principal sou eu tocando. Então acho que nem tenho um “alternativo”. Dizer que não cansa seria mentira.

Q4. A música do Bongjeingan é cheia de sons variados. Essa liberdade sonora que vocês oferecem ao público é algo totalmente planejado?
– Hyunjae: Sim.
– Iljun: Sim!

Q5. Qual é a música preferida de vocês, entre as que já lançaram?
– Yunhae: "BABY"
– Hyunjae: "Gaekkum" (Sonho Maluco)
– Iljun: "Good Night"


Q6. Letras como as de “Kkubureong Granny” e “BABY” chamam atenção por serem cotidianas e bem-humoradas. Há algo em especial em que prestam atenção na hora de escrever as letras?
– Yunhae: Evitar ao máximo palavras difíceis ou complicadas. E, mesmo que seja algo curto, criar uma pequena história.

Q7. Se fosse para descrever o estilo musical do Bongjeingan com uma só palavra-chave, qual seria?
– Hyunjae: Impulso.


Q8. No dia 23 de março, vocês farão seu primeiro show solo. Como estão se sentindo?
– Yunhae: Só o fato de ser o primeiro show solo do Bongjeingan já me deixa empolgado.
– Hyunjae: Dá até um pouco de pena pensar que vai ser só uma vez.
– Iljun: Quero muito fazer bem.

Q9. O Bongjeingan costuma aparecer com maquiagens artísticas. Por que fazem isso e qual foi a mais marcante?
– Yunhae: A gente até que não faz tanta maquiagem assim, mas quando fazemos, dá uma sensação de que um “outro eu” dentro de mim está se apresentando. Isso é divertido.
– Hyunjae: A sensação estranha e boa de se esconder atrás da maquiagem vicia. A que eu fiz no show do Pentaport ficou na memória.
– Iljun: Quando estou maquiado, parece que nada mais me intimida.

Q10. Como surgiu o conceito do show ≪Bongjeingan: A Máquina de Costura da Fúria (Sewing Machine of Wrath)≫?
– Yunhae: Durante a pandemia, senti muita vontade de fazer música e shows. Depois de um tempo, essa vontade virou raiva. Quero usar esse show solo para soltar esse nó que ficou dentro de mim.

Q11. O pôster do show é sufocante de tão intenso. Ele antecipa o clima da apresentação?
– Hyunjae: Com certeza!
– Iljun: Isso aí.

Q12. A frase “Esse show é um clímax do começo ao fim” empolga bastante. Vai ter espaço para os fãs extravasarem com aquele rock bem exagerado?
– Yunhae: Não sei bem o que seria esse “espaço para exagerar no rock”...
– Hyunjae: Mas vai ter sim!!
– Iljun: Isso mesmo.


Q13. O show solo está chegando — dá pra contar algum spoiler que aumente ainda mais a expectativa?
– Yunhae: Acho que vamos tocar instrumentos que o Bongjeingan normalmente não usa.
– Hyunjae: Vamos tocar música nova.
– Iljun: É segredo.

Q14. Já que a banda foi formada com o desejo de fazer a música que vocês realmente queriam, deixem uma mensagem pra juventude que está com medo de começar algo novo.
– Yunhae: Se você sente que está com medo de começar, diga a si mesmo que não precisa ter medo. Depois, vá passo a passo.
– Hyunjae: Quando você começa, as coisas se ajeitam. Se não começar, nunca vai saber.
– Iljun: Dizem que começar já é metade do caminho, né? Eu também sou do tipo que tem dificuldade pra começar, mas quando faço, me sinto mais leve. Bora nessa.

Q15. Quais os planos ou objetivos daqui pra frente?
– Yunhae: Depois do show solo, pretendo trabalhar no meu álbum solo e nos projetos com as outras bandas que participo. Espero que 2025 também seja um ano de saúde e felicidade.
– Hyunjae: Nada específico. Quero só fazer esse show direito.
– Iljun: Tô pensando em fazer um check-up.

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