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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Layone - Daydreamin (Feat. sogumm & Woo) (Prod. Yosi & CODE KUNST)

 


Música feita quando Layone participou da 9ª edição programa Show Me The Money, em Dezembro de 2020.




Layone - Daydreamin (Feat. sogumm & Woo) (Prod. Yosi & CODE KUNST)

Me acorde, estou sonhando?
Nunca aconteceu nada assim comigo
Uma realidade de sonho
Continuo esquecendo da realidade

Oh ahh (onde você está, onde você está, garoto?)
Oh ahh (quem eu sou, quem eu sou, ah não)

Porra, estou sozinho
Por que eu te evitei?
Como se eu estivesse possuído, um uivo de sonhos, e eu tô apostando tudo
Isso aqui é uma ilha? Combina com a ilusão
Amanhã eu já vou estar de volta pro sonho
Beijo na minha boca, drama falso
Encontro um amigo depois de um tempo… só se importa consigo mesmo
Bloqueio os comentários, com algo tipo dinheiro
Bem, bem, bem longe daqui
Conversando com um velho amigo, lembranças tão clichês
Um protagonista que se apega demais a um gesto de gentileza
Deixando a garota ir, pigarreando
Não gosto de pessoas, mas tô bêbado nos meus próprios instintos
Esqueci que todo mundo passa pelas mesmas coisas
Cabeça nas nuvens, no groove da música
Discutindo os níveis de desgraça, me conformando com o fundo do poço
Uma gota de sangue de uma estrela vive no universo

Me acorde, estou sonhando?
Nunca aconteceu nada assim comigo
Uma realidade de sonho
Continuo esquecendo da realidade

Oh ahh (onde você está, onde você está, garoto?)
Oh ahh (quem eu sou, quem eu sou, ah não)
Oh ahh (onde você está, onde você está, garoto?)
Oh ahh (quem eu sou, quem eu sou, ah não)

Por favor, acorde, nunca sabemos disso
Pandemia de 2020… tudo é uma perda
Passo mais tempo sonhando acordado e trancado em casa
Eu costumava pensar no fim… ainda penso
Mas esse pensamento é inútil
Meu quarto vazio… alguns móveis que custaram centenas, mas são inúteis aqui
Então quem sou eu? Acordei de um sonho, mas ainda tô num sonho…
Me encaro dentro desse sonho
Quatro anos atrás… duas bolsas de comprimidos
De novo, de novo, de novo, de novo… caminho de volta pra aquele lugar
Será que eu foco no dinheiro? Não.
Não, estou me concentrando em agora que você capturou minha mente, não é?
Ainda não sei sobre o que são minhas letras
Hoje em dia eu olho para as janelas
Du-du-du-du, um campo de batalha sem tiros
Não sei onde estou, nem quem sou
Não sei onde estou, nem quem sou

Oh ahh (onde você está, onde você está, garoto?)
Também não sei onde tô, nem quem sou
Oh ahh (quem eu sou, quem eu sou, ah não)
Yeah, eu vivo num sonho acordado
Oh ahh (onde você está, onde você está, garoto?)
Também não sei onde tô, nem quem sou
Oh ahh (quem eu sou, quem eu sou, ah não)
Yeah, eu vivo num sonho acordado

Sound Of Life | Sessões Spotlight: sogumm finalmente está “Criando Puramente para Mim Mesma”

 Esta entrevista é de propriedade de Sound of Life, feita em Janeiro de 2025 por Tina Edwards, nós apenas traduzimos, sendo assim com todos os créditos dados aqui.

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Desde que anunciou sua chegada na cena musical independente de Seul em 2018 com o single "Suicide", sogumm passou por uma transformação. A cantora e compositora, que mora em Seul, conquistou seu próprio espaço na cena alternativa do K-pop, escolhendo a autenticidade em vez de seguir tendências — tanto como artista solo quanto como integrante do coletivo Balming Tiger, que conta com 11 membros. Ela conta pra gente sobre as origens da sua criatividade, como lida sendo sua pior crítica — e como finalmente encontrou liberdade na sua forma de se expressar.


Estamos na Lemon Seoul, uma loja retrô de aparelhos de áudio que funciona só com hora marcada. “Quando venho aqui, geralmente perco a noção do tempo”, conta sogumm. “Ter um espaço onde posso esquecer as preocupações ou as dificuldades faz da Lemon um lugar muito especial pra mim”. Máquinas de fita analógicas, monitores de PC antigos e prateleiras cheias de boomboxes com acabamento cinza-prateado decoram as paredes. sogumm cumprimenta calorosamente a dona, Bora Kim, antes de bater um papo com ela sobre o evento Listen Seoul que rola hoje à noite. sogumm tá preocupada que a playlist que preparou talvez seja “pessoal demais”, mas Bora tranquiliza ela dizendo que é exatamente isso que os fãs querem ouvir. Algumas horas depois, sogumm toca músicas de artistas como Hermeto Pascoal, K. Yoshimatsu e Chris Watson pra um público curioso e íntimo, compartilhando comentários pessoais sobre cada faixa. É como mergulhar no diário musical da sogumm.

De volta ao presente, a gente começa a falar sobre as origens da musicalidade dela. O álbum solo mais recente da sogumm, Precious (2021), mistura elementos de folk, R&B, eletrônico e música experimental com letras cativantes e pessoais. Ela também manda bem em sonoridades que transitam pelo indie alternativo e hip-hop; o EP Greatest Hits do Balming Tiger (2024) tem cinco faixas marcantes, daquelas difíceis de esquecer, e que parecem só poder ter sido criadas mesmo pelo Balming Tiger.



Um dos maiores impactos positivos na criatividade da sogumm veio da mãe dela. “Quando se tratava de educação, ela focava em me ensinar a pensar de forma flexível, a expressar minhas ideias com clareza e a explorar jeitos mais diversos de me comunicar”, reflete sogumm. “Esses ensinamentos tiveram uma influência enorme na minha música”.

Na adolescência, sogumm passou alguns anos na China, que ela descreve como “um período de muita ansiedade”, já que vivia longe dos pais — mas encontrou conforto na música. “Antes de ir pra China, eu era como qualquer outra adolescente na Coreia — curtia música de idol e não tinha uma ligação profunda com a música. Quando me mudei pra China, comecei a pensar mais a fundo sobre o que a música realmente é”.

sogumm tinha aspirações de se tornar uma compositora clássica — inspirada, em parte, pelo Boléro de Ravel, que a mãe dela costumava tocar bastante enquanto ela crescia — mas sua independência acabou levando ela por outro caminho. “Desde pequena, eu fazia música sozinha… tinha momentos em que precisava cantar minhas próprias músicas. E, quando isso acontecia, as pessoas não falavam da música em si, mas da minha voz — o quanto ela era boa ou diferente”.

Mas sogumm nem sempre acreditou no próprio talento como compositora. “Eu não via minha música como algo incomum ou diferente porque, na maior parte do tempo, eu trabalhava sozinha. Mas quando as pessoas começaram a comentar, percebi que elas enxergavam de outro jeito”, conta ela. Uma dessas pessoas foi o amigo San Yawn, que dirige os projetos do Balming Tiger.

“No começo, eu fiquei meio desconfiada de trabalhar junto. Não conseguia entender por que alguém se aproximaria de mim de forma tão direta querendo colaborar. Mas o San Yawn teve paciência, me mostrando ao longo do tempo que tinha intenções genuínas. Essa sinceridade me tocou profundamente e, eventualmente, eu entrei pro Balming Tiger. Foi um ponto de virada; o San Yawn viu um potencial em mim que nem eu mesma via”, diz sogumm.

“O processo de trabalhar com o Balming Tiger é bem diferente de quando faço meus projetos solo. Com o Balming Tiger, é colaborativo — parece que tô brincando com amigos. Mas quando tô sozinha, é mais uma batalha comigo mesma. Quando era mais nova, essa batalha interna era pesada e intensa — quase autodestrutiva. Durante o Sobrightttttttt, ainda era bem autocrítica e punitiva”.


Percebo que algo marcante na sogumm é a honestidade dela. Sobrightttttttt, seu álbum de estreia, ganhou o prêmio de Melhor Álbum Coreano de R&B do ano pela revista online sul-coreana Rhythmer — e ainda ficou em sétimo lugar na votação deles dos melhores álbuns da década. Soma isso à legião fiel de fãs que esse lançamento trouxe pra ela, e dá pra perceber que o reconhecimento público não significa nem de longe tanto pra sogumm quanto o crescimento pessoal e alcançar o próprio potencial.

“Quando o Sobrightttttttt recebeu críticas positivas, eu não senti muita coisa de início. Olhando agora, percebo que é porque criei esse álbum num momento de incerteza. Eu não me entendia de verdade naquela época. Parecia que o álbum tava recebendo elogios — não eu, como pessoa. Quando as pessoas elogiavam, eu pensava: ‘Será que isso é realmente meu?’. Soava meio desconectado, como se não fosse um reflexo verdadeiro de mim. Mesmo assim, ouvir esse feedback positivo me deu um momento de reconhecimento. Pensei: ‘Talvez eu esteja no caminho certo’”.

Desde esse lançamento, sogumm conquistou ainda mais sucesso com o segundo álbum Precious (2021), o álbum de estreia do Balming Tiger January Never Dies (2023), o EP seguinte Greatest Hits (2024) e uma série de singles solo.



O sucesso da sogumm e do Balming Tiger foi muito além das fronteiras da Coreia. Assim como nomes como So!YoON! e o trio indie-rock wave to earth, sogumm e Balming Tiger são amados e celebrados no próprio país, mas a maioria dos fãs, na real, tá fora da Coreia do Sul — provando o quanto a música coreana se tornou universal.

Muitos desses fãs descobriram a variedade da música coreana através do K-pop, uma das cenas mais admiradas internacionalmente hoje em dia. Mas a palavra “K-pop”, no entanto, “nem sempre é vista de forma positiva”, explica sogumm. “Mas os membros do Balming Tiger todos curtem K-pop e têm um certo respeito por ele. Então a gente quis abraçar o termo de uma forma mais positiva” — por isso adotaram com orgulho a expressão “alternative K-pop” pra se descrever. “Como não fazemos o K-pop que as pessoas geralmente pensam, adicionamos algo pra refletir nossa individualidade e incentivar uma visão mais ampla do gênero… é um termo que reconhece quem a gente é, mas também deixa espaço pra interpretações”.

“Tem muito mais pra explorar nas cenas underground e alternativa da música coreana”, diz sogumm. “No passado, países como os Estados Unidos consumiam basicamente só a própria música. Não era necessariamente um problema, mas era uma limitação. Conforme a distribuição vai ficando mais ativa e acessível globalmente, boa música naturalmente vai ganhar visibilidade. Não se trata de uma pessoa ou um gênero só fazendo sucesso, mas sim de um crescimento coletivo e da evolução da indústria musical da Coreia. Me sinto orgulhosa e otimista sobre o caminho que a música coreana tá seguindo”.


Mas pra onde a sogumm tá indo? “Antes, meu trabalho era mais centrado no ser humano, focado nas emoções e experiências humanas. Agora, tô mais interessada em explorar o som e a música como uma expressão biológica — uma forma de comunicar emoções e histórias de um jeito cru, mais elemental. Essa mudança me levou a experimentar mais com músicas abstratas e fora do convencional. Acho que vou continuar nesse caminho, testando os limites do que a música pode ser. Esse tem sido um tempo de reflexão e redescoberta”, diz sogumm.

“Há dois anos, finalmente cheguei num ponto em que consegui criar música puramente pra mim. Naquele momento, me senti como um pássaro. Me senti tão livre, tão feliz”. E ela segurou firme esse sentimento. “A palavra ‘liberdade’ tem sido uma parte muito importante da minha vida ultimamente. Não só na música, mas na forma como vivo e me expresso no dia a dia. Quando falo de ‘liberdade’, não é só sobre me livrar de limitações; é sobre encontrar paz comigo mesma, abraçar a vulnerabilidade e ficar de boa com a imperfeição”.

Não dá pra negar que a sogumm tá buscando alcançar o máximo do seu potencial. Ao desenvolver sua voz autêntica, ela chegou num nível elevado de autoaceitação — algo que todo mundo pode aspirar também. Parece que o melhor trabalho dela ainda está por vir.

“Descobri novas camadas de criatividade que eu nem sabia que existiam dentro de mim. Ainda rolam momentos de dúvida e insegurança. Mas aprendi a canalizar esses sentimentos pra algo construtivo — pra minha arte. Cada música que eu crio, cada nota, cada letra, é um pedaço de quem eu sou naquele momento”.

KEF | Leve pra casa: Listen Seoul

  Este artigo é de propriedade de KEF, feita em Janeiro de 2025, nós apenas traduzimos, sendo assim com todos os créditos dados aqui.

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A cena musical eclética de Seul tece uma tapeçaria vibrante


Numa noite aconchegante de inverno na cidade, sogumm nos levou para dentro de seu mundo misterioso e onírico através dos sons do LS60 Wireless e do KC92.

Como uma joia única na cena musical de Seul, que cresce rapidamente, a artista solo e integrante da banda Balming Tiger oferece uma alternativa ao pop polido geralmente associado à sua terra natal. Acompanhe enquanto ela nos conduz por uma jornada meditativa com uma seleção exclusiva de faixas, criada especialmente para o Listen Seoul.


sogumm, a estrela do K-pop alternativo

Desde que anunciou sua chegada à cena musical independente de Seul em 2018, sogumm passou por uma verdadeira transformação.

A cantora e compositora, que vive na capital sul-coreana, criou seu próprio espaço na cena do K-pop alternativo ao escolher a autenticidade em vez de seguir tendências, tanto em sua carreira solo quanto como integrante do coletivo musical Balming Tiger.

Descubra os sons que definem a arte de sogumm e que moldaram sua identidade musical tão única.





 




POR TRÁS DAS MÚSICAS

sogumm levou nosso público por uma jornada meditativa através de faixas exclusivas, cuidadosamente selecionadas para o LS60 Wireless e o KC92, compartilhando como cada uma delas ajudou a moldar seu som e sua maneira única de contar histórias.

Ouça a playlist dela, acompanhada de anotações, no Sound of Life.
















Spotlight Sessions: sogumm

Na manhã do Listen Seoul, sentamos com sogumm na Lemon Seoul, uma loja de gadgets de áudio retrô e um lugar onde ela realmente se sente ela mesma. Ela contou pra gente sobre as origens da sua criatividade e como chegou ao ponto de criar “puramente pra mim mesma.”

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